Discografia: Red Hot Chili Peppers (95-2011) - Nossa Invasão

Discografia: Red Hot Chili Peppers (95-2011)

Publicado em 30 agosto 2015


 Nesse momento, os Chili Peppers começam produzir seu próximo álbum, ainda sem nome defino. Enquanto isso,  nós aguardamos relembrando toda discografia da banda. Na outra parte, falamos sobre a primeira fase da banda (para conferir basta clicar aqui), agora vamos tratar dos últimos 5 álbuns. Dentre eles, muitos clássicos.



One Hot Minute (1995)
 Depois do sucesso mundial do último álbum, a banda demorou quatro anos para voltar a gravar. O motivo foi mais uma saída de banda: o jovem John Frusciante não aguentou a pressão da monstruosa tour de "Blood Sugar". Nessa época ele já vivia suas primeiras experiências com a heroína. Foi um golpe forte para a banda, mas eles não poderiam parar justamente em seu auge.
 Após tentar com Arik Marshall, Chad sugere que chamassem de Dave Navarro, conhecido guitarrista da banda Jane's Adiction. E assim aconteceu. Novamente com a banda completa, começaram a produzir o novo trabalho da forma de sempre, tocando incontáveis Jams sessions, até que as  surgissem naturalmente as 13 músicas do álbum. O resultado ficou bem diferente de tudo que a banda já havia feito pois o novo  guitarrista tinha influencias bem diferentes dos outros caras, além disso é um disco bem dark, mais pesado, mais lento e com letras bem melancólicas.Apesar de ter algumas músicas marcantes como "Aeroplane", "My Friends", "Coffee Shop" e "Pea", além de "Tearjerker"- homenagem a Kurt Cobain - o disco teve não teve uma resposta muito boa (vendeu metade do número de seu antecessor). No fim das contas, a banda preferiu não seguir com Navarro. 

Californication (1999)
 Ao mesmo tempo que a banda ia mal, John Frusciante também passava por maus momentos longe dela: Ele estava passando por sérios problemas com drogas pesadas. Kieds e Flea temiam perder mais um amigo, como Hillel Slovak. Eles vão até John, ajudam-no a se tratar e o convidam para voltar a banda, e ouvem um sim como resposta. Esse é o grande momento de superação dos Chili Peppers. Com a mesma formação que estourou em 91', voltam a estúdio para gravar aquele que veio a ser o maior sucesso artístico e comercial  da banda.
 "Californication" é um disco que sobre superação, espiritualidade e globalização que reflete muito bem o momento vivido pelos membros da banda e as mudanças que o mundo vinha passando "Californication - Self Title", "Aroud The World, "Scar Tissue" e "Otherside"- as mais famosas (e os melhores clipes) - resumem bem isso. Além dessas, outras músicas muito boas como "Parallel Universe", "Road Trippin'", "I Like Dirt" entre outras, totalizando 15 faixas, fora os extras. Produzido novamente por Rick Rubin, o disco alterna bem momentos de mais tranquilidade com o funk enérgico já conhecido da banda e sintetiza muito bem todo clima da Califórnia, não a toa vendeu mais de 15 milhões de cópias pelo mundo. 
By The Way (2002) 
 Na sequência, a banda emplacou outro sucesso. "By The Way" segue a receita do disco anterior, com Frusciante compondo a maior parte das melodias, somando às letras de Kieds e produção de Rubin nascem grandes sucessos como "Zephyr Song", "Can't Stop", "Dosed", "Universally Speaking" e "By The Way"- mais um Self-title de sucesso - além de "Venice Queen", "Throw Away Your Television" e a inusitada polka "Cabron". Resumindo, é um disco completo, com músicas boas do início ao fim e com um astral positivo, reflexo do momento de maior equilíbrio da banda.
 As vendas também foram muito bem. 300 mil cópias apenas na primeira semana, segundo a gravadora Warner Bros.  Depois, outra enorme turnê que culminou no registro "Live at Slane Castle", gravado na Irlanda.
Stadium Arcadium (2006)
 Para seu nono álbum, a banda decidi voltar a mesma mansão do "Blood Sugar" preparar um disco duplo. "Stadium Arcadium" é divido em duas partes: "Jupiter" e "Mars", cada uma com 14 faixas(além de 9 extras). É o trabalho mais conceitual de toda discografia e segue a sonoridade das últimas duas gravações, fechando a trilogia que marcou o auge da banda. Musicalmente, é um álbum mais equilibrado que seus antecessores, tanto em relação aos instrumentos, quanto em relação a músicas mais calmas e mais agitadas.
 O grande sucesso foi "Dani California", seguido por "Tell Me Baby", "Snow (Hey Oh)" e "Hump de Bump". E outras músicas fundamentais como "Charlie", "Strip My Mind", "Hey", "Hard to Concentrate" e "Make You Feel Better".
I'm With You (2011)
 3 anos depois do lançamento, John Frusciante decide mais uma vez deixar a banda, dessa vez por conta da rotina cansativa de viagens e shows. Apesar de seguir com sua carreira solo, ele quase não faz mais shows. Mas isso é assunto pra outro post. Para seu lugar, Chad, Anthony e Flea, naturalmente convidam Josh Klinghoffer, que já vinha tocando no projeto solo do próprio John e inclusive, fazendo guitarra base para a banda durante a "Stadium Arcadium Tour".
 Com formação definida, muitas músicas já feitas e como sempre, ao lado do produtor Rick Rubin, eles optaram pelo mesmo estúdio usado no "Californication". Das quase 60 músicas (segundo a própria banda), foram escolhidas as 14 melhores. As influências foram as mais diversas possíveis, inclusive bastante música africana. É um álbum que soa bem suave, com bateria e baixo bem marcantes, letras mais maduras mas que mantém a fórmula da banda. Os 5 singles divulgados foram "The Adventure of Rain Dance Maggie", "Monarchy of Roses", "Look Around", "Did I Let Know" e "Brendan's Death Song", um tributo à um amigo falecido. Ainda há outros bons momentos como "Even You Brutus", "Ethiopia" e "Meet Me At The Corner".
Esperamos mais muitos anos de RHCP !

Nenhum comentário:

Postar um comentário



Tecnologia do Blogger.

@INSTAGRAM